terça-feira, abril 11, 2017

Era tipo uma poesia, mas não foi.



Os cabelos e a cabeça molhada na almofada, o corpo comprido, semi-estendido e bocados de pele à mostra, entre o branco dos lençóis.
O banho inesquecível. O amor selvagem durava e não queria acabar. E por fim a conversa que fazia o tempo passar.
Tantos abraços, tantos carinhos, tantos beijinhos e amassos e a conversa que prendia.
O cinema de Chema a Yanes, Kusturica a Godard.
Era tipo uma poesia.

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