segunda-feira, janeiro 30, 2006

Conhecem o Ruben???

Parece às vezes que desperto
E me pergunto o que vivi;
Fui claro, fui real, é certo,
Mas como é que cheguei aqui?

A bebedeira às vezes dá
Uma assombrosa lucidez
Em que como outro a gente está.
Estive ébrio sem beber talvez.

E de aí, se pensar, o mundo
Não será feito só de gente
No fundo cheia de este fundo
De existir clara e ebriamente?

Entendo como um carrossel,
Giro em meu torno sem me achar…
(Vou escrever isto num papel
Para ninguém me acreditar…)

(Autor desconhecido)

Servir


Um comerciante, qualquer que seja, não é mais do que um servidor
do público, ou de um público; e recebe uma paga, a que chama o
seu "lucro" pela prestação desse serviço. Ora toda a gente que
serve deve, parece-nos, buscar agradar a quem serve. Para isso é
preciso estudar a quem serve -mas estudá-lo sem preconceitos
nem antecipações, partindo, não do princípio de que os outros
pensam como nós, ou devem pensar como nós -porque em geral
não pensam como nós -mas do princípio de que, se queremos
servir os outros (para lucrar com isso ou não), nós é que devemos
pensar como eles. O que temos de ver é como eles efectivamente
pensam, e não como nos seria agradável ou conveniente que eles
pensassem.

Fernando Pessoa

É verdade, já dizia o outro:

-“Servir bem e bem servir, dá saúde e faz sorrir”

terça-feira, janeiro 17, 2006

Sou missionário?

http://www.ekincaglar.com/coin/flash-pt.html


Visitem o site e vão perceber o texto…


Sou missionário?
Não sei se me posso considerar missionário, é certo que já fiz dois projectos de acção social de dois meses cada um, nas ilhas da Republica de Cabo Verde, mas depois de ver este e-mail, posso afirmar que fiquei bastante confuso.
No princípio quando me propus a fazer este tipo de projectos, tinha uma imagem utópica de África, cheia de animais selvagens, paisagens lindas, praias e ondas descomunais, uma temperatura tipicamente tropical e bastante pobreza. É certo que grande parte de África o tem, mas o que encontrei em Cabo Verde foi diferente.
Encontrei praias boas, um calor sufocante, algumas paisagens que se podem considerar bonitas, animais selvagens igual a zero e pobreza QB, relativamente a outros cantos de África e ao que estamos habituados a ver no telejornal e nos filmes.

É certo que passei por muitas privações a nível de higiene, esforço físico extremamente elevado e pressão da ausência (nome que arranjei para a falta que sentia de tudo o que para mim era normal na minha minúscula vidinha em Portugal, principalmente a família e os amigos).
Fiz trabalhos que considero importantes, onde toquei e fui tocado mas nunca me considerei um verdadeiro missionário.
Para mim o verdadeiro missionário era aquele que passava que tempos (anos, no mínimo um ano) num local a dar-se aos outros numa de gratuidade e entrega para com os outros, mas sem duvida tinha que ser “o tal”, “o herói” que passava muito tempo no local, o que me fazia “pôr em causa” o trabalho por mim realizado em Cabo Verde.

Depois de ver o e-mail que vos mando e aconselho a ler, percebi que por menor que seja o esforço, por menor que seja o tempo, seja em Lisboa ou nos confins de África, todo este tipo de serviço é missão! Até mesmo aqueles que ou por força maior, ou por preguiça ou mesmo por terem elevada capacidade financeira e só ajudarem com a massa (mesmo que a oferta seja a mínima possível), até esses estão a servir e a ser de certa forma missionários.
Porquê? Porque estamos dispostos (nem que a disposição seja mínima também) a tornar este mundo um bocadinho de nada melhor. E foi depois de ver este e-mail que me choquei, digeri e finalmente me apercebi de tudo isto.
Sem duvida nenhuma que dou graças a Deus por ter posto a ASUL no meu “Caminho”…Obrigado!!!

Já agora, que tal pensares nisto tu também, ajudar não custa, para ser sincero até acabamos por sair de lá mais cheios, já é altura de pôr as mãos à obra…não achas?

É por estas e por outras que gosto de fazer o que faço na ASUL…


Para ver em silêncio.
Para pensar em silêncio
Mas para partilhar…


…e não esquecer!!!


Bjinhos e abraços Tomás P.G.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Foto do Ano...


'A UNICEF atribuiu hoje o prémio de Melhor Fotografia do Ano 2005 a esta imagem da autoria do britânico David Gillanders, que retrata Jana, uma criança ucraniana. Foto: David Gillanders/AP'

sábado, janeiro 07, 2006



Tem graça…

Esta é provavelmente uma das imagens de arte Sacra mais conhecidas do mundo, pois está claro, é dos frescos da Capela Sistina, uma pintura do famoso Michelangelo.

O que está engraçado também, é que a imagem do “Homem” da direita é Deus, segundo me ensinaram, e o da esquerda personifica toda a humanidade ou seja nós!

Não sei de arte para falar ou dar pareceres sobre o tema, mas o curioso enquanto católico é que realmente posso constatar que durante toda a minha vida me senti nesta mesma posição estúpida em que está o homem da esquerda…passivo enquanto que Deus se “estica” todo para me tocar…

Já agora vale a pena pensar nisto…não?
Eu sou pau para toda a obra...
Entendam como quiserem...lol

terça-feira, janeiro 03, 2006

Ser Metrosexual



Ser Metrosexual…


Para começar, metrosexual é uma palavra que nem “cabe” ou existe no dicionário do Word. Existe um “metro sexual” (separado atenção), que suponho ser o acto do metro atravessar ininterruptamente os túneis do metro (exceptuando o da linha amarela que desemboca no Campo do Grande e o da linha encarnada que desemboca no Oriente, os outros nunca andei), de estação em estação a uma velocidade sei lá eu de quanto, incansavelmente durante cerca de 20 horas por dia, com paragens de 15 a 20 segundos nas respectivas estações. Ah grandes maquinistas!!!É “non-stop”!!!
Fui procurar na net uma definição deste conceito aberrante do ser metrosexual e surgiram descrições interessantes:

- “Macho urbano, com sentido estético forte, que gasta muito tempo e muito dinheiro na sua aparência e estilo de vida”.
- “Homem que parece estereotipadamente gay, excepto no que toca à sua orientação sexual”.
- “Homem da metrópole, que gosta de usar cabelo arranjado, que rape ou apare a produção filiforme (adorei esta) que cresce na pele (o mesmo seria dizer a penugem ou os pêlos, ou mesmo os pint… mas enfim), gaste dinheiro em cremes para se embelezar e bugigangas para se adornar e tornar a sua aparência mais espalhafatosa/vistosa”.

Foram descobertas e peras, mas puseram-me a pensar seriamente no assunto.
Então quer dizer que ser metrosexual é ser maricas, gastar dinheiro à bruta rapar-se todo, por gel no cabelo e no fim de tudo comer gajas???

Bem a verdade é que quando eu era mais novo, tipo bebé, vivia na cidade de Lisboa que já é considerada uma metrópole, fartava-me de gastar dinheiro (aos meus pais), fartava-me de usar cremes (quanto mais não fosse o halibut com o famoso pó de talco Ausónia por cima para não assar o pandeiro), tinha o cabelo arranjado porque era obrigado e não tinha pêlo, excepto um ou outro mais emancipado mas que também esse era louro e quase imperceptível à vista desarmada. Só não usava era as bugigangas a adornar, usava baby-grow’s e esses fatos para putos que ainda hoje se continuam a usar, mas posso-vos dizer, e eis que chego ao âmago da minha teoria, que nessa altura da minha vida fazia bem mais sucesso com as mulheres do que faço hoje em dia.
Porra será que esta teoria do metrosexualismo está correcta? Será mais fácil safar-me se for metrosexual?
“Dass” nem quero pensar nisso, mas o que é certo é que quando era todo rapadinho, penteadinho e usava cremes e merdas dessas, era vê-las passar e dar beijinhos fosse na praia no campo ou na metrópole…e não falo só de miúdas…é de mais velhas que falo também…todas me queriam tocar…agora fogem…lol

As Babes


As Babes

Mulheres, fem. plu. de mulher do Lat. (muliere), pessoas do sexo feminino depois da puberdade; pessoas adultas do sexo feminino; esposas; consortes; senhoras; pessoas do sexo feminino pertencentes à classe popular; o conjunto das pessoas do sexo feminino; espécie de jogo. Bot., frágil: planta africana.
Mulherio, sing. masc., grande quantidade de mulheres; as mulheres.
Babe [Beib], sing. vd. Baby. Bebé.
Baby [Beibi], sing., menino ou menina; criança de peito; boneca.

Pois é…indo ao dicionário pouco se fica a saber sobre esta rara “manada” que arrebatou a minha vida nestes últimos meses, tendo atingido o seu expoente máximo durante a passagem de ano de 2005 para 2006 no Monte da Palmeira em Vila Nova da Baronia, concelho de Évora.
Mas também podemos tirar algumas ilações engraçadas através dele…hehe.

Nunca tinha tido a sorte de poder observar tantos exemplares desta espécie ao mesmo tempo e no seu habitat natural…a noite…várias noites…
São sem duvida nenhuma, um grupo de pessoas do sexo feminino (e não são poucas o que é sempre bom), depois da puberdade (oh yeah), adultas do sexo feminino (o suficiente, aliás o que interessa…), não são esposas nem consortes (graças a Deus só uma ou duas…hehe…as outras são de quem as apanhar, desde que elas queiram), são sem duvida nenhuma senhoras (julgo não haver nenhuma “mascarada de” lá para o meio, se houver avisem-me antes que seja tarde demais…lolol), pertencentes à classe popular (se isso quiser dizer que gostam é de “rambóiada”, farra e festa rija entre noitadas de copos e noites de mímica, ou outro jogo qualquer, até mesmo um que se chama tequilha não sei quê, até altas horas da madrugada), mas sem duvida nenhuma frágeis (não no sentido que lhes dá o dicionário de flores africanas, mas no sentido feminil da palavra, no sentido da feminilidade que é tão caracterizador do ser feminino). São Babes de Bebés, meninas (Lá está, eu penso que sim, mas hoje em dia vai-se lá saber, há para ai com cada maluco), crianças de peito (apesar de eu achar que têm mais de peito do que de crianças…hehe) e bonecas (Sem duvida que isso são mesmo, e daquelas que apetece apertar dar festinhas e encher de beijinhos, nem sei explicar bem). Enfim, são as Babes, só conhecendo para saber como, quem e quantas são…lol
A agradecer tenho todas as vezes que já estive com alguma de vocês e a passagem de ano que foi sem duvida nenhuma hilariante…
Beijinhos para todas eu