segunda-feira, outubro 24, 2005

Para o Pedro e para o Duarte..."Larga tudo e segue-me"

Um dia Jesus afirmará que a sua comida é fazer a vontade daquele que O enviou e terminar a Sua obra (Jo 4, 34). A vontade de Deus é, para Ele um alimento. Ele tem fome dessa vontade, como os famintos das bem-aventuranças.
Há um momento em que o peso desta vontade parece excessivo. É aquele em que Lhe dizem que, enquanto prega, estão ali sua mãe e seus parentes. E Ele, parecendo negar todo o parentesco humano, responde: Eis aqui a minha mãe e os meus irmãos. Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe (Mc 3, 32). Este cumprimento é para Ele mais importante que os laços de sangue que O unem a sua mãe. E, ao dizê-lo, não recorre a nenhum símbolo ou frase bonita.

Comenta Guardidi:

A vontade do Pai é uma realidade. É uma torrente de vida que vem do Pai para Cristo. Uma corrente de sangue, de que Ele vive, mais profunda, mais real, mais fortemente que da corrente de sua mãe. A vontade do Pai é verdadeiramente o alimento de que Ele vive.

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