segunda-feira, dezembro 04, 2006

A minha opinião sobre o aborto é:

Caros amigos, depois do comunicado do Presidente da Republica, Aníbal Cavaco Silva, ao referendo sobre o aborto, ou a “interrupção voluntária da gravidez” como gostam de lhe chamar, decidi informar-me legalmente e comentar os pontos do Código Penal para tentar esclarecer algumas pessoas que já me questionaram sobre o tema.

A pergunta é: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Não sei se têm paciência para ler, mas aqui fica para os interessados a opinião de uma pessoa que respeita todas as opiniões, concordando apenas com esta.

CAPÍTULO II
Dos crimes contra a vida intra-uterina

Artigo 140º
Aborto

1 - Quem, por qualquer meio e sem consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos. (Bom isto é lógico, o que seria…)

2 - Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão até 3 anos. (Até devia ser punido com mais anos. Os médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde, não sei se é do conhecimento geral, fazem um juramento de salvação da vida humana sem excepção, logo deveriam deixar de fazer abortos, é “ilógico” e o pior é que cientificamente está provado que a há vida desde o inicio)

3 - A mulher grávida que der consentimento ao aborto praticado por terceiro, ou que, por facto próprio ou alheio, se fizer abortar, é punida com pena de prisão até 3 anos. (Concordo plenamente, mas tenho uma opinião muito fundamentada relativamente a este assunto, mas explano mais adiante, nos outros pontos à frente)

Artigo 141º
Aborto agravado

1 - Quando do aborto ou dos meios empregados resultar a morte ou uma ofensa à integridade física grave da mulher grávida, os limites da pena aplicável àquele que a fizer abortar são aumentados de um terço. (Claro, se é considerado crime, então tem toda a lógica que assim seja, mas se a opção foi tomada pela mulher então também ela deve ser punida e talvez o namorado ou marido ou a “curte” da mulher também, pelo simples facto de permitir o aborto. Vivemos na sociedade da desresponsabilização, se uma pessoa vai para a cama, faz amor, sexo, o que seja, com outra e não se previne antecipadamente (o que também condeno) tem obviamente que se responsabilizar pelos actos cometidos, infelizmente cada vez se vê menos isto.)

2 - A agravação é igualmente aplicável ao agente que se dedicar habitualmente à prática de aborto punível nos termos dos nºs 1 ou 2 do artigo anterior ou o realizar com intenção lucrativa.

Artigo 142º
Interrupção da gravidez não punível

1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:

a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida; (Se não houver esperanças de vida para a criança, então até concordo, mas se há possibilidades da criança nascer e desenvolver-se eficiente ou deficientemente, então não posso concordar, mais vale salvar uma vida que está no seu inicio, que uma em fase de maturidade, na minha opinião)

b) Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas de gravidez; (sublinho o que escrevi na anterior)

c) (*) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo; (Concordo plenamente, excepto no caso de grave doença e malformação congénita. Então quer dizer que a mulher pode abortar se, previsivelmente, o filho nascer deficiente! Sim senhor, muito bem, mas então uma mulher que vá a passear o seu bebé de digamos 4 anos, num carrinho de bebés e atravessar uma rua e por azar vier um camião em excesso de velocidade e atropelar o bebé, deixando-o com danos irreparáveis, quer físicos quer mentais, pode igualmente a sua mãe enviá-lo para “abate”? Se eu tiver um filho, e se lhe acontecer alguma desgraça durante o seu crescimento, seja ficar sem um braço ou uma perna, seja ficar paraplégico ou ter um esgotamento irreversível, não vou deixar de o amar, não vou deixar de lhe tentar proporcionar toda a felicidade do mundo. Como é que, por saber em antemão, ou “ecografícamente como dizem, que o meu bebé vai nascer deficiente, como é que lhe posso negar o direito à felicidade e ao amor? Só um grande egoísta que pensa no sacrifício que seria criar um “ser” destes o faria. Dá trabalho, pois dá, todos os filhos dão. Talvez dê menos que um filho que se meta na droga)

d) (*) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas. (Devo começar por dizer que defendo a vida humana sobre todas as coisas por isso, a meu ver e nunca tendo passado pela experiência, só vou supor o que faria no caso duma filha minha ser violada. Em primeiro lugar capava o sacana que lhe tinha feito uma coisa dessas, depois batia-lhe e fazia-lhe todo o tipo de maldades que pudesse, menos matá-lo. Em segundo, a decisão nunca seria minha, mas, pediria à minha filha que tivesse a criança. Se ela não conseguisse suportar a dor de ter que conviver com uma criança fruto de maus tratos sofridos e violação, eu próprio tentaria “adoptá-la” e criá-la como se de um filho se tratasse, com todo o amor. Em último caso, se eu próprio não conseguisse aguentar esse sofrimento, pediria à minha filha que a pusesse no mundo e o entregasse a uma instituição de acolhimento de crianças para adopção. Acham mau?! Eu não! Nem todas as instituições são como a Casa Pia e de alguma forma estaria a dar a essa criança a oportunidade de ser feliz um dia (talvez não no principio da sua vida, por ser “abandonado”, mas quando tivesse idade para casar e ter filhos e aí sim, ser feliz em família, o que ele nunca teria tido em criança)).

2 - A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada.

3 - O consentimento é prestado:
a) Em documento assinado pela mulher grávida ou a seu rogo e, sempre que possível, com a antecedência mínima de 3 dias relativamente à data da intervenção; ou

b) No caso de a mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz, respectiva e sucessivamente, conforme os casos, pelo representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer parentes da linha colateral.

4 - Se não for possível obter o consentimento nos termos do número anterior e a efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em consciência face à situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro ou outros médicos.

(*) Redacção da Lei nº 90/97, de 30-07

Aqui fica a minha opinião de cidadão consciente e não influenciado por tendências partidárias, apesar de me considerar uma pessoa de direita, nem religiosas, apesar de ser católico, apostólico, romano. Esta é a opinião duma pessoa que adora a vida e que a defende acima de tudo. Para esta análise, tentei abstrair-me da minha religião (sabendo que totalmente é sempre impossível dado que inconscientemente estou marcado pela mesma) e pensar logicamente sobre este assunto que tanta polémica levanta. Não é uma questão religiosa ou partidária, é uma questão humana e científica (já que está provado que desde muito cedo são emitidas ondas cerebrais pelo feto)
Saiba-se que estou totalmente contra a actual lei da interrupção voluntária da gravidez, mas para a alterar para pior, ainda mais contra estou. Não é a lei que está errada, a actual, são todas as que possibilitem a desresponsabilização da sociedade em que vivemos. Começamos pelo aborto e qualquer dia as pessoas andam armadas (legalmente) de pistola em punho, porque têm medo que lhes façam mal e aí voltamos aos tempos dos cowboys, Portugal vira Faroeste. O medo destrói as sociedades. Mas tentar combater esse medo com violências acho igualmente mau. O cidadão tem que se responsabilizar pelos seus actos. Sempre, em todas e quaisquer situações. Se há fecundação, tem que haver nascimento. O aborto, não é um método anti conceptivo. É um crime e crime deverá continuar. Por mais que um crime se realize, não é motivo para o descriminalizarmos. Vejamos, se as burlas fiscais são proibidas, por mais que aconteçam, deverão continuar a ser consideradas crime. Logo, com o aborto passa-se o mesmo, por se realizarem cada vez mais abortos ilegais, não deve a sociedade abstrair-se desse facto e passar a considerá-lo como “não crime”, porque coitadinhas das mulheres que o fazem sem condições nenhumas. Se ficaram à espera de bebé, então tenham o filho ou habilitem-se às consequências do aborto.

Caso surjam duvidas, basta perguntarem que eu respondo.



tomás pimenta da gama

10 comentários:

Anónimo disse...

Enganei-me e fiz este comentário num post à frente lol mas aqui tens a minha opinião, publiquei-a no meu blog http://andarnalua.blogspot.com
(Caso queiras exercer o teu direito de resposta eheh)

"Santa hipocrisia
Faz-me confusão ler as barbaridades que andam a ser vendidas por aí em relação ao aborto. Não consigo entender que conceito de vida têm aqueles que gritam pelos sete cantos do mundo que uma interrupção voluntária da gravidez é equiparável a um homicídio. Até já tenho ouvido alguns radicais, declararem ser moralmente preferível deixar morrer a mãe se o feto poder ser salvo! Deixa-me a pensar quem é que anda realmente sedento de morte... Mas enfim, não vale a pena discutir fundamentalismos, o cerne da questão está na dificuldade que têm os portugueses (católicos, na maioria) de aceitar a necessidade do sacrifício da vida de qualquer coisa que ainda nem está formada, que não tem qualquer tipo de vontade própria, que é cientificamente provado não ser mais sensível à dor do que qualquer insecto (se é que sente!), em prol do bem-estar de um ser humano - seja lá que tipo de bem-estar for.

Custa-me ver meninos queques a recolher assinaturas pelo "não" à despenalização - que raio de autoridade moral é que têm? Aceitaria bastante melhor a mesma opinião de alguém duma classe baixa porque a despenalização do aborto, na prática, acaba por proteger apenas os mais desfavorecidos. Só estes têm o meu respeito quanto à opinião contrária à minha já que é a eles que está a ser vedado o acesso a centros de saúde para o praticar em condições e são eles que enfrentam a necessidade de porem em causa a sua saúde submetendo-se a cirurgias perigosas, feitas por pessoas incompetentes e em locais sinistros. Depois acontecem os desastres - querendo ou não, muitos lá acabam a cumprir o primeiro requisito do aborto consentido previsto no 142º do código penal : Evitar perigo de morte para a mulher grávida - e lá vão elas de ambulância para o Hospital.
Quem tem dinheiro, pode sempre continuar a recorrer a centros especializados, com todas as condições, regalias e garantias de segurança. Só têm a maçada de assinar um atestado de malformação do feto falsa, dada por um médico verdadeiro, consentindo a interrupção da gravidez, e obviamente, têm que pagar qualquer coisa que não seria viável para todos.
Classes desfavorecidas: olha, atirem-se das escadas!

Quem não quer ter um filho não o tem (felizmente na minha opinião) independentemente da lei em vigor. Resta optar entre dar condições de igualdade a todos os cidadãos ou não.

Venham os betinhos beatos bater a mão no peito - não é difícil perceber porquê, afinal, para estes não há-de vir mal ao mundo se vier alguém a despropósito.

E a vida que existe no útero? E as ondas cerebrais que transmitem? Bull shit - também o vosso hamster emite ondas cerebrais e se alguma vez tiverem que optar entre o vosso bem-estar e o dele, tenho a certeza que não pensam duas vezes."

Beijinhos

PS: Qualquer parte que te pareça ter pensado em ti, é mera ilusão - pensei sempre em abstracto e não é nenhuma guerra de religião :)

Anónimo disse...

Sabes que numa operação a um bebé na barriga da sua mãe, enquanto o médico o operava, este lhe agarrou o dedo? Foi uma das "imagens de marca" usadas na irlanda pelos movimentos contra o aborto. Foi a prova fotografada, de que o bebé se calhar até sente mais que imaginamos, o que lhe fazem, contráriamente ao que dizes. Se é bom um pai e uma mãe falarem com os seus bebés enquanto estes estão "lá no quentinho" porque é que não hão de sentir mais que um hamster ou um insecto?
Porque é que fazes disto uma guerra religiosa quando nada disto tem a ver com religião?! Por acaso os católicos são obrigados a fazer o que a igreja lhes diz? Não! A igreja dá linhas, conduz, mas não obriga, logo cada um pode ter a sua razão própria para condenar ou apoiar o aborto.
Ninguém é excumungado por votar sim! Isto não tem que ver com a igreja, mas com humanidade e ideais definidos e pessoais. Tenho ouvido uma enorme quantidade de não católicos amigos a dizerem que são contra o aborto. Ricos e pobres.
Vai lá perguntar aos "pobres" que são contra se estão dispostos a pagar (com dinheiro dos seus impostos) uma lei que aprova abortos em clinicas publicas e em clinicas privadas?! Sim porque quem vai pagar tudo isto somos nós. Se os hospitais publicos tiverem cheios, as grávidas são encaminhadas para privados e é o estado (nós ) quem paga. Eu não quero pagar. E com as listas de espera que temos no nosso país, se decidirem que os abortos só se fazem em Hosp. publicos, corremos o sério risco de ter um BOOM de natalidade. É isso?! É que com listas de espera de 2 anos, o aborto só se realizaria quando a criança tivesse quase um ano...lol.
A mim custa-me mais ver meninos queques a apoiar o não sabes?! Quer dizer que se desresponsabilizam totalmente. Bora lá pinar à vontade que depois fazemos um aborto. É que ao exemplo do resto da Europa, salvo raras excepções, o aborto vai se tornar num método anti-conceptivo.
Melhor, sabes que nos estados unidos (o suposto país da liberdade e o mais desenvolvido do mundo) há estados em que se o bebé nascer com deficiencias e estas não tiverem sido detectadas "pelas máquinas" antes do parto, se podem fazer abortos após o nascimento???
É incrivel, e pode ser que eu esteja errado, que o suposto seja caminharmos para uma sociedade de pura insensibilidade. Bjinhos eu

Anónimo disse...

No meio de tantas condenações, e anos atrás das grades, acho que falta um
ponto muito interessante no teu belo discurso.....!!!!

Eu Lanço a seguinte questão:

Para ser gerada uma vida, é fundamental que aja um lindo espermatozoide que
fecunde o dito ovulo. Logo é preciso a intervenção de um Homem certo????

E o que aconteçe ao cabrão que violou a rapariga quando ela estava a sair do
metro para ir para casa?, ou ao namorado que gostou muito da noite anterior
em casa da namorada e que disse para ela não se preocupar porque estava tudo
controlado? o que acontece ao gajo (de quem todos tem inveja porque come
altas gajas) que facturou na tal festa e que estava todo bebado e não se
lembra como se chamava a Loira toda boa com quem foi para cama ????

??? NADA!!!!!???? vai fazer outro com a que passar a seguir!


Pois meu caro eu dou-te a resposta:
1- o gajo que violou a rapariga devia ser capado e ficar na pildra para o
resto da vida !!!!! ;

2-o namorado, o espertinho, que não foi capaz de ter dois dedos de testa e
de por a borrachinha para evitar a tal criançinha, devia levar a coça da
vida dele para aprender, e arcar com as responsabilidades tal como a
rapariga o terá que fazer....para o bem ou para o mal!!!;

3- o Garanhão que come as gajas todas e que é o idolo da comunidade
machista, mas que cá para nós até tem um corpinho bem bom, mas coitado
quando abre a boca nos dá a verdadeira vontade de o espancar!! devia apanhar
outra bela farda, mas desta vez devia era ele ser comido a força toda....Se
bem me faço entender!!!!? por um preto bem grande e bem avantajado, e que no
final do serviçinho lhe tirasse umas belas fotos e entregasse a todas as
raparigas (e a mais algumas), das quais ele se gaba tanto de "ja lá ter
andado"....E ir fazer companhia ao gajo que violou a rapariga, para trás das
grades, e não sair de lá tão cedo!!!



Acho que te estavas a esqueçer deste pequeno promenor!!!

pois é meninos, quem anda a chuva molha-se.....!

E isto também é só uma opinião!


Patita Sousa Guedes

Anónimo disse...

Patita então estamos de acordo...concordo plenamente....bjinhos eu

Anónimo disse...

hello tomas, é a isabel (duka), concordo plenamente com tudo o k disseste no mail e choca-me imenso k pessoas mnhas amigas como a filipa e a marta, k se dizem catolicas, defendam o aborto pois o feto nao e vida nao e nada. esta nao e a mnha opiniao, alias tou em direito exactamente por causa deste tipo de assuntos, pk no fundo trata-se realmente de tirar da sociedade, das pessoas, todas as responsabilidades. o feto É VIDA! alias para kem nao sabe, o feto começa a sentir e reconhecer a mae as 10 semanas. como nao punir kem mata o proprio filho, COMO??????? choca-me tudo o k se vive agr, no fundo ninguem ker e ter trabalho, toda a gente e egoista, kerem a vida o mais facilitada possivel, nao kerem pagar por nada k façam! eu voto NAO, e ficava mto feliz se todos votassem da mm forma: é preciso dizer sim a vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Isabl Vaz Pinto

Anónimo disse...

Caro amigo Tó da Gama, fiquei muito contente com a tua iniciativa!

concordo com quase tudo o que dizes é bom ver que os meus amigos estao a crescer!

depois quando tivermos ai juntos discutimos um pontito ou outro

abraço urso

Tomás Gonçalves

Anónimo disse...

bem, fixe!

abraço, tó

João Silveira

Anónimo disse...

Tomás,

Gostei muito do teu texto.Muito maduro e esclarecido, como de resto este assunto deve ser debatido.

Se autorizares farei forward, mantendo a tua autoria.

Um abraço,

Francisco Lopes da Fonseca aka Gonçalo

Anónimo disse...

Olá Tomás. Desde o dia em que te conheci que te admiro imenso, e com o mail que me mandast a minha opinião sobre ti só pode mesmo alterar para melhor. Concordo em tudo contigo e só tenho que te agradecer e dar os parabéns por teres tido a coragem que muita gente nao tem em dar "a cara" em situações como estas. Se toda a gente fosse como tu tudo seria mais fácil e menos conflituoso. Muitos beijinhos

Margarida Maria Garcia

Anónimo disse...

Eu pessoalmente só 100% contra o aborto!
Não cabe na cabeça de alguém tirar a vida a um ser humano (sim porque todos reconhecem que o aborto implica sempre a destruição de uma vida humana. Não lhe chamo pessoa, feto ou embrião. Falo em vida humana. A ciência e a técnica encarregaram-se já de o demonstrar. Ninguém nega que se trata de uma vida humana)! Muito menos a um ser humano que nem tem a possibilidade de se defender.
Acho de extrema irresponsabilidade quem anda para aí "a brincar ao pai e a mãe" e depois não tem o bom censo de assumir as consequências dos seus actos!
Por amor de Deus, hoje em dia só engravida quem quer, há imensos métodos contraceptivos...
Quem tem a consciência de praticar o acto sexual sem se preocupar com o que pode vir a seguir, tem que ter consciência para depois cuidar do ser vivo que poderá surgir.

Há quem ainda venha com a desculpa que a mulher que é violada e depois tem o azar de ficar grávida não tem culpa nenhuma, logo não tem que criar um filho contra sua vontade! Mas fogo a criança também não pediu para nascer, muito menos daquela forma.
Ainda dão a desculpa que a mulher vai sentir uma raiva da criança, pois sempre que olhar para esta vai se lembrar daquele mau momento. Mas e a criança!? Será que também não vai ficar triste por ter nascido de forma tão absurda!? Obviamente que sim, mas também de certeza que vai ter orgulho na mãe por ter tido a coragem de criá-la mesmo depois do que aconteceu!

Ou seja, o aborto não serve de desculpa para NADA!!! Nem mesmo em caso de violação, nem em má formação do feto nem nada do género!

Na minha opinião o nosso maior direito é O DIREITO A VIDA e o nosso maior dever é protegê-la!

Pormenor importante: Deus é quem nos dá a vida, logo só este tem o direito de tirá-la...

Só mais uma coisa: tão sempre a se queixar que há cada vez menos natalidade em Portugal, oh meu Deus também não é para menos! Podem fazer abortos a torto e a direito quando bem intenderem!

Enfim... aqui está uma pouco da minha opinião sobre o aborto.

Beijos